Uma liderança eficaz pressupõe o domínio de diferentes estilos de liderança, de forma a potenciar a sua eficácia junto dos membros da equipa, pressuposto em que assenta o nosso Modelo de Eficácia da Liderança. Os estilos de liderança podem ser divididos em três tipos; os transformacionais, cuja primazia substancial deve ser assumida; os transacionais; e a tomada de decisão.

Apesar de não assumir a relevância do domínio transformacional, o domínio transacional é importante numa liderança eficaz. Neste domínio, o líder exerce influência junto dos membros da equipa através de um sistema de trocas entre o que o líder deseja e o que a equipa dá. No Modelo de Eficácia da Liderança incorporamos dois comportamentos deste domínio com o intuito de ajudar o líder a potenciar a sua influência junto da equipa.Se o líder procura promover o esforço contínuo da equipa, o feedback positivo através do reconhecimento pelos bons resultados é fundamental. No entanto, se o líder tem como objetivo modificar comportamentos inadequados, o feedback negativo poderá ser o caminho a seguir, de forma a controlar os comportamentos inadequados dos membros da equipa.

Ao utilizar o feedback positivo, o líder estimula o esforço contínuo da equipa, premissa essencial para atingir os resultados e a missão estabelecidos. No entanto, durante este processo vão surgir erros, e a equipa falhará eventualmente. Neste cenário, uma reação comum é o recurso ao feedback negativo, punindo os membros da equipa, mas este não é o único – ou mais interessante – comportamento a utilizar perante resultados menos positivos. Perante o insucesso, o líder pode utilizar a instrução corretiva se for necessário modificar as ações, ou a forma como as ações são implementadas pela equipa de forma a atingir os resultados, por exemplo.

Um líder menos eficaz tenderá a utilizar, de forma errónea e indiscriminada, o feedback negativo, desencadeando reações negativas por parte da equipa. Por outro lado, neste domínio transacional, um líder eficaz recorrerá frequentemente ao feedback positivo, aumentado assim o potencial da sua ação junto dos membros da equipa, tanto ao nível subjetivo (união e satisfação da equipa) como objetivo (performance e sucesso da equipa).

No entanto, apesar do feedback negativo dever ser utilizado com muita moderação e parcimónia, poderá – se exercido no momento e nas condições certas – contribuir para o aumento da eficácia do líder. Isto implica que o líder e os membros da equipa tenham claro aquilo que é pretendido e o que pode ocorrer se existirem desvios ao caminho traçado devido a inércia ou notória falta de cuidado e atenção por parte dos envolvidos.


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Autoria
Adérito Seixas

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